terça-feira, 27 de novembro de 2007

MORRO DE SÃO PAULO – 1º Dia

Ir para Morro um dia depois de se afogar com Chandon no casório, tendo dormido quase nada é, no mínimo, estupidez. Principalmente se for de Catamarã, que navega em alto-mar e mexe pra ca#@¨**#. E todas as pessoas que você conhece, em estado normal, chamaram o Hugo! Claro que eu, que passo mal até em cadeira de balanço, vomitei horrores! Aliás, show de horror a viagem, duas horas e meia de tortura: eu e mais uns vinte neguinhos passando mal sem parar, desesperados para disputar um lugar na borda do barco. Não é exagero! Quem já foi, sabe (né, Dé?!). *

Mas valeu o sacrifício! Eu e Olhos Verdes ficamos numa pousada beira mar na terceira praia, com rede na sacada e um visual belíssimo. Lugar super tranqüilo, afastado do agito da segunda praia e do centrinho. Aproveitamos o dia para caminhar até a quarta praia e dar um cochilo.

À noite passeamos pela vila. Há várias lojinhas, restaurantes, agências de turismo – mó infra! – e, como não poderia deixar de existir, uma igrejinha. As ruas são de areia e não entra carro, o que deixa o lugar mais charmoso. Os nativos transportam as malas dos turistas com carrinho de mão. Na segunda praia também há vários restaurantes, inclusive com música ao vivo.

Jantamos peixe ao molho de lagosta, estava delicioso! Não faltaram também as caipirinhas de frutas. E para fazer a digestão, caminhada na praia sob céu estrelado. Eu e Olhos Verdes, companheiraços de aventuras e perrengues, agora curtíamos nosso momento relax e romântico da trip. Bom demais namorar.

Dormimos com a porta da sacada aberta, olhando o mar e ouvindo o dançar das ondas...

____________________

* Olhos Verdes foi muito guerreiro. Ele, que normalmente passaria mal, não só me ajudou na hora de chamar o Hugo, como também jogava fora os saquinhos de vômito de uma grávida que estava com uma criança de uns quatro anos no colo. Essa sim gorfou umas quinhentas vezes, coitada!!! Gente, é muiitto show de horror!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

BEM VINDO A SALVADOR!

Barra do Jacuí

Eu e Olhos Verdes fomos para um casamento em Salvador no feriado. Ainda não conhecíamos o "coração do Brasil". Chegamos na quinta-feira às 05h30min e alugamos um carro para visitar as praias do norte: Arembepe, Barra do Jacuí, Praia do Forte e Imbassaí.

Apesar de, na minha opinião, as praias do Litoral Norte de São Paulo não perderem nada para as praias transatas, há lugares realmente incríveis! Barra do Jacuí, por exemplo, é muito linda, mas freqüentada pelos baianos pobres de lá, por isso talvez nem tanto conhecida. Mas aí que está a beleza do lugar! Enquanto tomávamos umas geladas no boteco de um baiano gente finíssima, até miquinho nós vimos.

A famosa Praia do Forte, por seu turno, não achei tudo isso. Tudo bem, água do mar cristalina, formadora de piscinas naturais e com peixinhos coloridos bem pertinho de você. Mas suas ruas planejadas com lojas, restaurantes etc, lembrando a Riviera de São Lourenço, buscando um turista rico e chique, tiram todo o glamour da natureza e rusticidade do lugar.

Imbassaí, formada por água doce de um lado e salgada de outro, divide opiniões: beleza natural inquestionável, porém os quiosques um colado no outro fazem com que não haja espaço na areia suficiente para o seu banho de sol. Mas devo dizer que a moqueca mista que eu e Olhos Verdes comemos por lá estava incrível! Pena não ter anotado o nome da barraca, mas depois do bucho cheio e de várias cervejas, esquecemos desse pequeno detalhe.




Praia do Forte


Chegamos ao nosso Hotel, próximo ao Farol da Barra, por volta das 18h00. Achamos as ruas de Salvador muito mal sinalizadas e confusas. Passamos pela Fonte Nova várias vezes nos nossos desencontros. Mas a cidade é grande e bonita também. Há um lago no meio dela que traz umas baianas gigantes, lindas. À noite ficam todas iluminadas.

Sexta-feira foi dia de passear de escuna com a galera do casório: cariocas, paulistas, baianos e campo-grandenses fizeram a festa! Paramos numa bela praia que eu esqueci o nome, tomamos mais cervejas e depois conhecemos a Ilha de Itaparica. O dia foi bem animado, o astral da moçada estava demais. À noite eu, Olhos Verdes, Guto e Olívia fomos jantar no Yemanjá. Comemos uma moqueca de camarão D-I-V-I-N-A! O acarajé também estava fantástico.

Sábado fomos conhecer o Pelourinho, Mercado Modelo, Elevador Lacerda e todas as demais atrações turísticas da cidade. Ganhamos de presente até apresentação do Olodum na Ladeira do Pelô. Andamos muito!!! E, às 20h30min, o casamento: festão com banda estilo Chiclete com Banana! Dancei horrores, pois quem me conhece sabe que há um sangue mulato correndo pelas minhas veias! rs

E não é que no final de tudo ainda peguei o buquê?!?! Preparem-se para mais vergonha alheia: eu ainda nem havia me apresentado à noiva!!! hehehe


quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Maria Elisabeth Pinto Ferraz Luz Fasanelli

Eu tive o prazer de ser assessora dessa brilhante desembargadora que, mesmo após a descoberta do câncer no pulmão, continuou comprometida com os processos que lhe foram distribuídos e com o bom andamento de seu gabinete. Seu maior sonho era transformar esse terrível mal em uma moléstia crônica, para que pudesse voltar ao trabalho nos intervalos da quimioterapia. Infelizmente não se realizou.

O Judiciário Trabalhista perde uma magistrada honesta, guerreira, que brigava sempre pelo Direito e pelo Justo, não admitindo vistas grossas a cada caso em particular, tampouco fazendo lobby para ser promovida. De inegável saber jurídico, deixava todos que a cercavam boquiabertos de admiração por tanto conhecimento: juízes, advogados, partes, entre outros.

Obrigadíssima por tudo! Um exemplo a ser seguido certamente.

Segue uma singela homenagem realizada pelo jornalista Willian Vieira, publicada na Folha de São Paulo no dia 18.11.2007:

"Maria Fasanelli, uma respeitável toga.

WILLIAN VIEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Todos reconheciam um voto ou decisão da desembargadora Maria Elisabeth Fasanelli pela redação -impecável no texto e no estilo. O que a tornava, dizem os colegas, a "poetiza do tribunal".Apaixonada por textos jurídicos, escrevia cada um de forma "artesanal", à mão, revisando um por um quando digitados pelas secretárias. "Adorava um processo difícil", que a fizesse perder noites de sono, consultar cânones jurídicos e revisar "princípios básicos da justiça".Paulistana discreta, era sutil no tom pastel das roupas e no tom controlado da voz. Mas chamava a atenção dos funcionários do gabinete -porque "lia cada um dos processos que julgava da primeira à ultima página" e porque não usava o carro oficial ou o telefone do tribunal para assuntos pessoais.Formada pela Faculdade do Largo de S. Francisco, entrou para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região em 1984, quando seu marido, José Fasanelli, já era juiz no mesmo tribunal -ambos seguiram exatamente a mesma carreira, ele bem antes, por ser 30 anos mais velho. Ela foi desembargadora até os últimos dias.Que foram difíceis -ao descobrir o câncer, sua coerência exigiu honestidade do médico, que disse, sem rodeios, que ela não veria o novo ano. Morreu no dia oito em São Paulo, aos 57."

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

BAR DO LÉO

Alguém conhece o Bar do Léo? Não, não é aquele do centro, famoso, com chope delicioso. É um boteco, boteco meeesssmo, que fica na esquina da Sampaio Vidal com a Maria Carolina. Mas é tão agradável quanto, se não mais, porque além de servir Original, o preço é beeeemmm mais interessante. E é super bem freqüentado, os garçons são bacanas e o Léo – o senhorzinho dono do recinto – é gente finíssima! Vale provar também os diversos quitutes...hummm!!!

Eu recomendo!