sexta-feira, 28 de setembro de 2007

TRAVESSIA - 4º E ÚLTIMO DIA

Domingo – 09.09.2007

Dessa vez acordamos às 05h00 para ver o sol nascer. Ficamos de prontidão bem no marco do Pico dos Três Estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ainda dormiam quando o dia começou a sorrir para a gente. O céu alaranjado denunciava a chegada do astro principal: mais um fascínio da natureza. Simplesmente lindo.

Desfrutamos o último café da manhã do alto das montanhas. Tiramos várias fotos, mentalizamos nossa gratidão e preparamos a bagagem para a marcha derradeira. Despedimo-nos do Rio de Janeiro e de São Paulo e zarpamos às 09h00 rumo a Minas Gerais.

Dessa vez a descida prevalecia... haja joelho para agüentar! De novo o bastão de montanhismo foi extremamente importante. Engraçado é que, apesar do corpo estar um bagaço, suportava facilmente, por habitual, a penosa caminhada. Acho que existe um piloto automático em nosso organismo!

Não menos imponente foi a pintura da volta. Passamos por lugares fantásticos, escalamos montes rochosos, atravessamos túneis formados por bambus. Cruzamos, ainda, um cume similar a uma passarela natural, em formato de arco. Coisa mais bela! Entendemos bem o porquê do nome "Serra Fina".

Horas depois iniciou-se uma trilha totalmente encoberta, mata fechada mesmo. Havia bambus, capins, galhos secos, folhas cortantes, entre outros que nem sei relatar. Flora sem igual. Sobe e desce sutil delineavam as passadas. Gostoso era sentar no chão para descansar debaixo daquela sobra refrescante. Bom tempo se passou até conseguirmos atingir novamente a luz.

Inacreditavelmente alcançamos um caminho de terra totalmente plano: bastava seguir em linha reta. Pernas? Andavam sozinhas, sem dor. Tirar a mochila causaria desequilíbrio, porque seu peso já estava adaptado ao corpo. Todos estavam sedentos, as garrafas vazias. Encontramos água só às 16h00. Terminamos de descer o Alto dos Ivos às 17h00.

Comboza esperava a galera na Fazenda Ecológica Engenho da Serra, em Pierre. A viagem de volta para Itajubá/MG foi outra nova aventura... duas horas e meia de estrada. Silêncio absoluto, ninguém conseguia falar nada. Observamos, da Dutra, a Serra Fina: jamais será a mesma! Na Triboo, às 21h00, todos se despediram. Vitória!

Quase 01h00 da madrugada, eu e Olhos Verdes chegamos em casa. Calados, direto para o chuveiro, banho demorado (que delícia!) e... cama!!! Quentinha, macia, tudo de bom. Adoramos a travessia, mas também não somos bobos! Conforto, de vez em quando, a gente gosta. No fim de tudo, apenas uma frase a dizer: valeu cada gota de suor.


quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Para não perder a meiguice...

CHUPA, BOCA!!!

TRI CO LOOOORRRR OOOO OOOO

TRAVESSIA - 3º DIA


Sábado – 08.09.2007

Apesar de muitos reclamarem do chão duro e do frio, eu dormi muito bem, obrigada! Talvez o árduo caminho do dia anterior tenha feito com que eu apagasse; o saco de dormir (potente até 4 graus negativos) também ajudou, claro. Acordamos com bastante frio, as barracas umedecidas pelo orvalho da noite.

Ficamos sob a sombra mesmo após o nascimento do sol. Dava para ver os picos das montanhas iluminados. Aos pouquinhos o Vale Ruah também foi contemplado pelos raios solares. O calor finalmente chegou: hora de ajeitar os mochilões e reiniciar a jornada. O relógio marcava 09h00.

Paramos num riacho ainda no Vale Ruah para abastecer as garrafas d’água. Orled alertou-nos para levar o máximo de água possível, pois não haveria mais fonte ao longo do caminho até o final da tarde do dia seguinte. Os rapazes aproveitaram para mergulhar, alguns até peladões, mas eu me limitei a colocar a perna até o joelho: não dava para agüentar a dor de tão gelada que estava! Imagino eles...

Percorremos, de novo, os mais diversos cenários: desde passar por matagais, por vezes formando túneis, até caminhar literalmente sobre as cristas das montanhas. Ao mesmo tempo que dá imenso prazer de poder viver e presenciar cada momento dessa experiência, dá também a sensação de sermos insignificantes diante daquela imensidão, que nem sequer imaginávamos um dia conhecer. Quem, viajando pela Dutra, iria imaginar que, naquele momento, pessoas caminhavam lá no alto, acima das nuvens? É inexplicável.

A beleza é realmente exuberante e dava para ser admirada por todo o trajeto com mais calma do que no primeiro dia. Apesar de ser longo o percurso, havia menos subidas e descidas. As grimpas formavam quase que uma linha reta, por vezes expostas ao sol (e como estava quente!!!), por vezes encobertas pela vegetação. A cada cocuruto conquistado, nova paisagem nos presenteava. Abismos ecoavam nossas vozes.

Dessa vez eu, Olhos Verdes e Jão tomamos a dianteira. Deu tempo de descansar, observar ao redor e esperar os demais chegarem para a retomada da caminhada. Precisaríamos vencer ainda uma ladeira e uma subidona para atingir o Pico dos Três Estados. Eram 15h30min. Chegamos ao cume às 17h00! No Pico dos Três Estados estávamos, simultaneamente, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Um passo representava a linha limítrofe.

No meio de tanto capim, apenas seis espaços abertos para acampar. Eu e Olhos Verdes montamos nossa "suíte" em Minas Gerais, isolados dos demais. Cada um armou a barraca num Estado diferente. Corremos arrumar as coisas, colocar roupa de frio e fomos todos para a pedra assistir ao pôr do sol. Que coisa mais incrível! Ficamos em silêncio, só admirando o momento. O sol despedia-se atrás das montanhas que nos cercavam. Já era noite na cidade há muito, mas as nuvens estavam abaixo de nós...

Jantamos sob estrelado céu, em clima de despedida. Curtimos ao máximo o instante, a última noite juntos. Ganhamos até estrela cadente como recompensa! Mas fazer pedido para quê? Dias maravilhosos, visuais maravilhosos, com pessoas maravilhosas... e ao lado da pessoa que eu amo (Olhos Verdes). Só agradeci! Fomos dormir extasiados.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Obrigadíssima!!!

Final de semana de aniversário maravilhoso!

Obrigada a todos pela companhia sábado: Olhos Verdes, Danicas, Ná, Tatinha, Lulis, Deborinha e Edu, Rê e Lê, Rê e Mello, Lu e Thiago, Ju e Oliveira, Quel e Maurício, Fefas e Daniel, Mari e Gustavo, Anita, Dézinho e Marcela, Tiaguinho, João, Dudu, Má e Tato, Ana Maria e Gustavo, Gabi e Monstro, Tom, David, Rogério, Daniel.

Domingueira comemoração em família: churrascão com meus pais, meu irmãozinho, meu irmão e minha cunhada, meus sogros, minha cunhada e namorido e, claro, Olhos Verdes! Amo!

Agora é só aguardar a mudança de endereço, muito em breve... ho ho ho

VALEU!!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Vai um exame médico aê?!

Tudo bem que neste país as coisas são jogadas, dá-se jeitinho para tudo, mas a forma que foi meu exame médico para renovação da CNH é uma vergonha! Todos sabemos que não se exige muito nessas consultas, mesmo. Mas pedir nada já é demais!

Meu espanto é por ter OITO GRAUS E MEIO DE MIOPIA (sim, acreditem!!!) e o médico nem sequer perguntar se eu usava lente de contato ou algo do tipo. Atendimento fast food total, sem menor preocupação com o efetivo estado de saúde do cidadão. Imaginem a quantidade de condutores com ZERO de condição para dirigir....

Cheguei na recepção, entreguei meus documentos e determinaram que eu aguardasse no sofá do corredor:

- EXAME MÉDICO?! (gritou alguém)

Eu fiquei quietinha, esperando que chamassem meu nome. Mas de novo:

- TEM ALGUÉM AÍ PARA FAZER EXAME MÉDICO?!

Resolvi entrar na sala. O tal médico, que nem me convidou para sentar, indicou três lugares no formulário para eu subscrever. Assim obedeci.

- Enfia o olho aí nesse aparelho e leia as letrinhas para mim.

- f j n q r s t

- De novo!

- v m o x n q u

- Ok, entregue o formulário na recepção.

Fui até lá, passei um borrachão de R$ 47,00 por essa m**** e tomei rumo para o trabalho. Absurdo, não?!

Só faltou um "obrigada, volte sempre!".

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

TRAVESSIA - 2º DIA


Sexta-feira – 07.09.2007

Acordamos por volta das 06h00 com o galo cantando. O dono do sítio onde acampamos em Paiolinho apareceu para nos fazer companhia durante o café da manhã. Velhinho estilo fazendeiro, com seu chapéu de peão e botinão. Simpático, conversador, trouxe um livro para registrarmos que passamos por lá. Ele adora receber os montanhistas e aventureiros.

Partimos para nossa “caminhada” pouco antes das 08h00, mas o sol já estava a todo o vapor sobre nossas cabeças. Antes mesmo de iniciar a subidona, o suor começava a escorrer pelo corpo. Andamos por entre os matos sem parar umas duas horas e meia seguidas, sempre para cima e desviando das folhas, galhos que bloqueavam a trilha. Fizemos, então, a primeira parada de descanso às 10h30min. Pausa para água, bisnaguinha, salame e granola.

Uns vinte minutos depois voltamos ao tracking... e dá-lhe subida! Falando assim, parece até fácil. Mas ia ficando cada vez mais penoso. Saímos do meio do matagal, fazendo com que o sol na cuca dificultasse ainda mais a escalada nas pedras. Bendito seja quem inventou o bastão de montanhismo! Agora eu entendia o quão necessário este acessório. Sem ele certamente as pernas não agüentariam o tranco. Poucas vezes o soltava para literalmente agarrar nas fendas das pedras e obter equilíbrio e impulsão nos rochedos íngremes.

Horas depois de subida, num dado momento, envolvida pelo cansaço, meus pés escorregaram e eu quase caí. Minhas mãos agarraram-se na pedra e Olhos Verdes conseguiu me segurar pelo mochilão... ufa! Um susto! Resolvemos dar uma breve parada para recuperar o fôlego. Daí tudo começou a rodar, minha visão ficou turva e eu senti que ia desmaiar. Olhos Verdes segurou-me de um lado e Orled, do outro, jogou água na minha nuca. De repente vomitei, e a luz voltou. Melhorei em seguida. Orled disse ser natural acontecer isso. O esforço excessivo fez com que a pressão baixasse e eu passasse mal. Fiquei um pouco ressabiada, afinal de contas era apenas o primeiro dia de ralação... será que iria agüentar até o final da trip?

Mas adquiri uma disposição incrível após o ocorrido e rapidamente conquistei nosso primeiro pico. Dessa vez foi Olhos Verdes quem ficou um pouco para trás, tentando vencer a fadiga que começava a torturá-lo. Nosso amigo Jão, ao contrário, no pique total, sempre! O relógio já apontava umas 13h00!!! Terminada a parte treta da escalada e finalmente recuperados, a linda paisagem que nascia motivava a chegada ao cume. A expectativa aumentava, o desejo da conquista também. Passou a fazer parte do corpo, inconscientemente, a mochila e seu peso. Imagens inesquecivelmente belas emergiam... desbravamos o Alto do Capim Amarelo!!!

Guiados pelos totens feitos de pedras, atingimos o cume principal, o quarto maior do Brasil: a Pedra da Mina com 2.797 m de altitude! Um caderno de assinaturas protegido por uma caixa de ferro registra o feito de milhares de aventureiros dos mais diversos lugares. Eu, Olhos Verdes e todos os outros gravamos a nossa presença! O cenário e o sentimento são realmente indescritíveis: a lassidão cede lugar ao fascínio da vitória; as montanhas nos presenteiam com sua misteriosa beleza. Parece exagero, mas a sensação é mesmo alucinante.

Contemplamos a Pedra da Mina e a vista ao redor por cerca de uma hora e meia. Aproveitamos comer e descansar um pouco. E, antes que escurecesse, seguimos adiante, dessa vez descendo em direção ao Vale Ruah. Localizado na nascente do Rio Verde, o Vale Ruah também é incrível: totalmente plano e extenso, rodeado de montanhas por todos os lados e encoberto por capins de quase dois metros! Montamos acampamento em um de seus clarões.

A noite foi beeeeemmmm fria, chegou a dois graus negativos! Ainda bem que meu saco de dormir era potente e ainda tinha o Olhos Verdes ao meu lado para me deixar mais quentinha. A água sobre as barracas chegou a ficar congelada. Mas, depois da longa jornada, nem chão duro impediu que o sono viesse.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

TRAVESSIA – 1º DIA

Para entender essa aventura, vale explicar o que é e onde se situa a Serra Fina. É o conjunto de montanhas que fica na divisa tríplice dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ao longo da Serra da Mantiqueira. Ela abriga o quarto cume mais alto do Brasil: a Pedra da Mina com 2.797 m. Acolhe, ainda, o Alto do Capim Amarelo e o Pico dos Três Estados. A Serra Fina situa-se entre o maciço do Marins-Itaguaré e o maciço do Itatiaia, onde encontramos o Parque Nacional do Itatiaia e o Pico das Agulhas Negras. Este, aliás, ao contrário do que se imaginava, é o quinto cume mais alto do Brasil, perdendo para a Pedra da Mina.

Quinta-feira – 06.09.2007

Eu e Olhos Verdes fomos trabalhar bem cedo e às 13h00 já estávamos na estrada. Fizemos apenas uma parada para comer alguma coisa. Chegamos em Itajubá/MG por volta das 16h30min, tempo suficiente para fazer o mercado e arrumar nossas mochilas. A Triboo foi o ponto de encontro da galera: nosso guia Orled e mais sete aventureiros (eu, Olhos Verdes, Jão, Artur, Ronaldo, Christian e Jorge). Lá todos alertaram que quanto menor a bagagem, melhor... mas eu fui sentir na pele só ao longo da caminhada, mesmo.

Portanto, o primeiro passo para fazer uma travessia é saber o que levar e como organizar a mochila. Deixo já minhas dicas:

1. um Sleeping Bag (para até 4 graus negativos, de preferência)
2. um isolante térmico
3. uma barraca para no máximo dois lugares (leve e pequena, especial para trilhas)
4. panelinhas, talheres e fogareiro de camping
5. escova, pasta de dente e uma toalhinha de rosto
6. uma calça que vira bermuda para todos os dias (boa para caminhada)
7. uma camiseta dry-fit e um top para todos os dias
8. uma blusa comprida de algodão para dormir
9. um casacão de frio para dormir
10. uma calça fusô de lã para dormir
11. luvas, gorrinho e boné
12. três pares de meia para caminhada e um par para dormir (de lã ou algo do tipo)
13. três calcinhas e/ou cuecas
14. um par de tênis confortável
15. um bastão para montanhismo
16. protetor solar
17. uma lanterna de cabeça
18. máquina fotográfica
19. um pacote de lenço umedecido perfumado (esse mesmo, de limpar bundinha de neném!!! rs)
20. dois rolos de papel higiênico

Para comer: bisnaguinha, pão, salame, todinho, miojo, sopas de saquinho, granola, castanha, uva passa, barrinha de cereal etc. Alimentos leves de carregar, com preparo prático e o suficiente para os três dias. Fazer as contas de três jantares, três almoços, três cafés da manhã e lanches ao longo da caminhada. Levar no primeiro dia, ainda, 2 litros d’água cada pessoa.

Bom, saímos da Triboo (Itajubá) às 20h00 de kombi. A viagem na "komboza", só por só, já foi uma aventura!!! Tudo escuro, estradinha de terra e íngreme, muitas curvas e um motorista para lá de veloz. Tivemos de saltar da kombi várias vezes para que conseguisse subir no embalo. Chegamos em Paiolinho/MG às 22h30min e, em vez de caminharmos as duas primeiras horas à noite, Orled achou melhor acamparmos por lá mesmo.

Com as lanternas na cabeça montamos nosso acampamento. Hora da janta!!! Jão fez para nós três um risoto instantâneo bem gostoso. Acho que era de carne seca, não lembro direito. E logo fomos dormir... ou melhor, tentar! Além do frio que passamos (porque eu e Olhos Verdes, "espertos", achamos que não seria necessário dormir no sleeping bag), de repente, um tremor incessante. Sacudi o Olhos Verdes perguntando: "O que é isso? Que barulho é esse?". Ele abriu a barraca e havia um cavalo branco com a cabeçorra bem na nossa porta. Nosso amigo ainda ficou perambulando um tempão até ir embora, fiquei com certo medo dele passar por cima da gente durante o sono. Mas finalmente conseguimos dormir.

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Olhos Verdes: amo você muitoooo!!! Esse ano passou rapidinho e foi maravilhoso. Passaremos outros milhares, sempre juntos! E logo mais no nosso apezinho. Sua "baixinha". (16.09.2007)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

TRAVESSIA DA SERRA FINA

Depois de longo tempo sem escrever por aqui (muita correria, promoção profissional, trabalho dobrado, compra do apezinho, contagem regressiva para comemoração de um ano com meu Olhos Verdes e do meu aniver... tudo coisa boa!), resolvi registrar a experiência vivida nesse feriado.

Vale destacar primeiro o roteiro de nossa trip, só para se ter uma vaga idéia do que passamos. No próximo post contarei como foi essa aventura literalmente extra difícil!!!

"Logística de Expedição:

Travessia da Serra Fina
Paiolinho - Pierre

Antes de tudo você deverá tomar conhecimento da aventura que irá participar. Pergunte, não tenha vergonha de perguntar, para que assim você possa desfrutar desta experiência sem problemas. Para isso, é necessário que você esteja bem preparado e consciente do que irá fazer. E preste bem atenção, esta atividade é uma aventura e não ecoturismo.

DADOS

Dias: 06, 07, 08 e 09 de Setembro de 2007.
Montanhas: Pedra da Mina (2.797m) e Três Estados (2.656m)- Localizada na Serra da Mantiqueira
Rota: Paolinho – Passa Quatro
Dificuldade: Extra Difícil
Guia: Orlando Mohallem.
Transporte: Kombi – 8 lugares
Equipe: 7 pessoas + 1 guia.
Local da Saída: Quinta dia 06 as 20:00h na Triboo! (Av. Capitão Gomes, 222 – Boa Vista - Itajubá –MG)

1º Dia
Acampamento 01 – no Paiolinho.
Caminhada de 2 horas até o primeiro acampamento. Local onde há água e espaço suficiente para 4 barracas. Para ganharmos tempo, escolhemos este local para acampar e iniciar cedo a caminhada de sexta feira. Levar 2 litros de água.

2º Dia
Subida Pedra da Mina > Vale Ruah.
Início da Caminhada: Sexta 9:00h
Caminhada: Em média 6 horas até o cume da Pedra da Mina (2.797m), após descanso, assinatura no livro de cume e fotos desceremos em 1 hora ao acampamento 02 localizado na nascente do Rio Verde, local batizado de Vale Ruah. Levar 3 litros de água.

3º Dia
Vale Ruah > Pico dos Três Estados.
Início da Caminhada: Sábado 9:00h
Caminhada: Em média, 6 horas até o cume dos Três Estados (2.656m). Em seu topo há 6 áreas de acampamento. Levar de 4 a 5 litros de água.

4º Dia
Descida Alto dos Ivos - Fazenda Ecológica Engenho de Serra (Pierre).
Inicio da Descida: 9:00h
Caminhada: Em média, 5 horas até a Fazenda Ecológica Engenho de Serra para resgate da Kombi"